Concluir a instalação de autoconsumo fotovoltaico em todos os edifícios municipais é um dos objetivos a curto prazo da autarquia
Devido aos atuais custos das faturas de combustível, da eletricidade e do gás, que aumentaram após o início da invasão da Rússia à Ucrânia, a Câmara Municipal de Vagos diz-se focada em continuar a apostar na eficiência e na sustentabilidade energética, à semelhança do que tem vindo a fazer nos últimos anos. Por isso, anunciou que, a par de outras medidas, vai passar os contratos de gás das escolas que “herdou” da transferência de competência para o mercado regulado, “prosseguir com a transição para iluminação LED nos edifícios municipais” e “concluir a instalação de autoconsumo fotovoltaico em todos os edifícios municipais em que seja possível”.
Nos planos da autarquia, no que à sustentabilidade energética diz respeito, estão também a diminuição dos consumos na iluminação pública, “através da otimização da tecnologia implementada”. E também “a diminuição dos consumos de gás nas piscinas municipais e a redução dos horários de funcionamento dos equipamentos, sempre que seja possível”. Além disso, pretende “alargar a rede de postos de carregamento de veículos elétricos no concelho”.
“Atravessamos, neste momento, uma fase de incerteza, com um aumento brutal dos preços da energia, e não é expectável que estabilizem ou diminuam. Pelo que, nesse sentido, só as medidas para reduzir os consumos poderão atenuar o problema”, frisa a Câmara, que garante que tem vindo, “já há algum tempo, a fazer o seu trabalho nesta matéria”.
A autarquia aproveitou o atual cenário mundial para recordar os investimentos que tem feito, nos últimos anos, na área da sustentabilidade energética, como “a instalação de sistemas de autoconsumo fotovoltaico em edifícios municipais, nomeadamente nas piscinas, no Centro Escolar de Fonte de Angeão e na Biblioteca Municipal”, que permitiram “poupanças consideráveis”. Ao mesmo tempo, a Câmara adquiriu viaturas elétricas e híbridas “pul-in”, adiantando que esse investimento tem permitido “uma poupança significativa de combustível”, na medida em que, atualmente, o custo aproximado para percorrer 100 quilómetros é de 1,60 euros. A mudança dos contratos de energia para o mercado regulado foi outra das medidas, que já foi implementada há um ano.
S.F.