Cadáver foi descoberto num terreno junto à empresa Captágua. Marília estava em paradeiro incerto desde o final de outubro
O corpo de uma mulher, em avançado estado de decomposição, foi encontrado num terreno molhado, junto à empresa Captágua, em Vagos, no passado dia 19 de novembro. As autoridades confirmaram, depois, que se tratava de Marília Martins, de 79 anos, que estava desaparecida, desde 29 de outubro, da Gafanha da Boavista, em Ílhavo.
Segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN), que tomou conta da ocorrência, as causas que estão na origem da morte da idosa são de origem desconhecida. Sabe-se, apenas, que o alerta chegou aos bombeiros de Vagos, pelas 15.32 horas, para informar que estava um cadáver num terreno molhado.
De imediato, foram acionados para o local elementos do comando-local da Polícia Marítima de Aveiro e tripulantes da Estação Salva-vidas. Foi chamada, também, uma patrulha da GNR e a Polícia Judiciária.
“À chegada ao local, constatou-se que se trata do corpo em avançado estado de decomposição, tendo sido recolhido pelos bombeiros e declarado o óbito pelo delegado de saúde”, explicou a AMN.
Logo de início, as autoridades – devido à estrutura do cadáver e às roupas que envergava – suspeitaram tratar-se do corpo de Marília Martins, o que veio a confirmar-se posteriormente. A idosa estava a ser procurada pela família desde o dia 29 de outubro, quando Marília terá saído de casa, de madrugada, vestida com o pijama.
Nas redes sociais, ao longo dos dias seguintes ao desaparecimento, multiplicaram-se apelos para descobrir o paradeiro de Marília Martins, com as autoridades a terem efetuado buscas no terreno. Segundo a família, a idosa tinha problemas psiquiátricos.
S.F.