OPINIÃO

Sobre o meu mais recente livro de contos “Retalhos da Comédia Humana”

Cantinho de João Ferreira

No sábado 22 de junho, Portugal venceu a Turquia por três bolas a zero, o que me deixou feliz. No entanto, uma hora antes do jogo, esperava uma maior recetividade na apresentação do meu mais recente livro de contos “Retalhos da Comédia Humana”, (a capa do mesmo fará imagem do presente artigo).
Sobre o livro tenho a apontar algumas ideias: primeiramente, foi escrito faz cerca de cinquenta anos, pela década de 70, tinha eu a modesta idade de 39 anos; seguidamente, e ainda no processo criativo, tinha voltado, para tirar férias dos seis anteriores meses de trabalho na França: no primeiro mês de “férias”, trabalhei, já na terra-mãe, na pintura de habitações, mas no segundo mês, ao invés, dediquei o tempo à escrita destes vinte e um contos (salvo alguns que foram escritos já depois de nos termos libertado da pesada caneta azul, bem como de outras maleitas, com a Revolução dos Cravos).
Os contos foram todos escritos à máquina e inspirados em factos reais. Tenho a salvaguardar três “retalhos” que são fruto da imaginação: “O Democrata de Todas as Ocasiões”, “O Grande Ator”, e “O Sonho do Mendigo”. Os restantes “Retalhos da Comédia Humana” foram como já referi, escritos em estilo de crónica, mas com os nomes das personagens e localidades inventados para não causar embaraço ou mania a ninguém. Faltam alguns contos, verdade, será exemplo o caso do “Senhor Cifrão”, que, como outras escritas do meu “espólio”, se foram subtraindo… desaparecendo.
Ainda neste ponto, o caso mais recente, foi o romance “As Três Mulheres”, o qual passava do livro original, sexagenário, para o meu computador. Vi-me forçado a parar, devido ao facto de alguém se ter apoderado indevidamente do livro. Deixo o repto: se algum leitor se encontrar na posse deste artefacto, que o devolva (está assinado na capa pelo autor).
Voltando à apresentação, esteve ao meu lado esquerdo na mesa a Vereadora Dulcínia Sereno, e do meu lado direito o meu neto Tiago, que fez também o prefácio desta obra que foi generosamente editada pela mulher, Ana Pataca. O evento foi uma coisa pacata, verdade seja dita a publicidade foi escassa e repentina, e o jogo contra a Turquia era logo a seguir, mas terem aparecido tão poucas pessoas, marcou de forma menos positiva. De resto, saúdo a presença dos grandes amigos: Américo Rocha e Tito Tavares. O primeiro, encontra-se entre nós, acompanhado da esposa e filha, sendo que normalmente vive no Canadá; o segundo é amigo do meu neto, e tendo, como todos os mais presentes, recebido um exemplar autografado por mim, já me comprou um segundo exemplar, para partilhar em Lisboa.
Tenho também a agradecer à biblioteca e aos seus funcionários e gerentes, a quem também, amavelmente, deixei exemplares autografados. Daqui só me resta o chavão: “Só fez falta quem lá esteve!”. Tendo ainda intenção de oferecer aos Bombeiros Voluntários de Vagos, ao Centro de Educação e Recreio, e uma ou outra pessoa que mo mereça. Faço menção no parágrafo final deste cantinho de julho que já ofertei um livro autografado à digníssima Diretora do Eco de Vagos, Salomé Filipe, bem como à sua entidade patronal, a Santa Casa da Misericórdia de Vagos.
Um bem-haja ao povo vaguense e votos de uma boa leitura.

João dos Santos Ferreira

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