NO CONCELHO

Grupo francês investe 40 milhões em Vagos para produzir barcos de luxo

Catana Group vai construir nova fábrica e tem como objetivo fabricar 300 embarcações por ano e contratar 450 pessoas

O Catana Group, um grupo francês que é dos maiores, a nível mundial, no fabrico de embarcações de luxo, prepara-se para investir 40 milhões de euros em Vagos, de modo a expandir a sua presença em Portugal. A notícia foi avançada pelo jornal económico ECO, que adiantou, ainda, que a empresa – que já no ano passado adquiriu 90% da uma fábrica em território vaguense – pretende, até 2026, empregar um total de 600 trabalhadores, ou seja, mais 450 do que atualmente.
“Temos um investimento previsto de 40 milhões de euros para os próximos três anos. O objetivo é produzir 300 barcos anualmente, dentro de quatro ou cinco anos”, adiantou ao ECO Antoine Maillot, diretor do Catana Group Portugal. Em causa a construção de uma nova fábrica de barcos a motor.
De referir que, em 2023, o grupo adquiriu, por quatro milhões de euros, 90% da Composite Solutions, empresa especializada na conceção e no fabrico de equipamentos náuticos, sedeada na Zona Industrial de Vagos e detida, anteriormente, por Ricardo e Paulo Neta. E ficou com 25 funcionários, que atualmente já passaram a 143. Na altura, segundo o jornal económico português, o grupo justificou a aquisição da Composite Solutions adiantando que a mesma se enquadrava na estratégia de crescimento em Portugal, através da aposta no fabrico de bacos a motor. E, já aí, falava na ambição da criação de um novo polo motonáutico na região de Aveiro.
Ao que tudo indica, de acordo com a informação avançada pelo ECO, os planos do Catana Group em terras lusas não se ficam pela construção da nova fábrica. Aquele que é o terceiro maior grupo de produção de catamarãs, a nível mundial, quer acrescentar ao seu património mais duas fábricas em Portugal, ao longo dos próximos três anos. Dessas, uma irá destinar-se, exclusivamente, a produzir barcos a motor e todos os seus equipamentos náuticos, enquanto a outra vai dedicar-se ao fabrico de grandes embarcações.

S.F.

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