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Psoríase: compreender e controlar

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No dia 29 de outubro celebra-se o Dia Mundial da Psoríase, uma doença crónica inflamatória da pele que afeta 2,6% da população portuguesa. Na maioria dos doentes, a pele é o único órgão afetado, com placas vermelhas, escamas brancas e brilhantes, geralmente nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. As unhas podem sofrer deformidades, e em um terço dos casos, as articulações são afetadas. Em situações graves, há um risco aumentado de diabetes, obesidade, doenças pulmonares e depressão.
A qualidade de vida dos doentes é afetada, influenciando relações sociais e autoimagem. A falta de conhecimento pode gerar comportamentos de repulsa. A psoríase não é contagiosa, resultando de uma interação entre fatores genéticos e ambientais, com agravantes como certos medicamentos, infeções, álcool, tabaco e stress.
O diagnóstico é clínico, baseado nas lesões e na história clínica. O tratamento, conforme a gravidade, inclui terapias tópicas, fototerapia e medicamentos sistémicos. Hidratantes e cuidados com a pele são fundamentais. É essencial manter um estilo de vida saudável, evitar fatores conhecidos e consultar regularmente o seu médico assistente.
Com os diversos tratamentos disponíveis, a maioria dos casos de psoríase pode ser controlada, permitindo que os doentes levem uma vida plena. Embora a psoríase seja uma condição crónica, o tratamento adequado e o suporte médico oferecem alívio significativo.
Márcia Moreira Costa, médica interna na USF Senhora de Vagos

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