NO CONCELHO

Acusado de tráfico não se recorda de maltratar mãe e namorada

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Arguido está em prisão preventiva por ter uma plantação de canábis em casa, em Ouca, e responde também por crimes de violência doméstica

O homem, de 30 anos, que no final do ano passado foi detido pela GNR, em Ouca, por ter uma plantação de canábis no quintal da casa da família, começou a ser julgado, este mês, no tribunal de Aveiro. O arguido, que confessou o crime de tráfico de droga do qual está acusado, responde também por violência doméstica, contra a mãe e a ex-namorada, ainda que tenha dito ao coletivo de juízes não se recordar dos maus tratos.
“Da parte das agressões, não me recordo”, disse o arguido em tribunal, segundo o site Notícias de Aveiro, que avançou com a notícia do início do julgamento. “Não me recordo de tudo, mas sei que procedi mal”, frisou, ainda.
Foi na sequência da investigação por violência doméstica que a GNR viria a descobrir, numa busca domiciliária, várias doses de droga e uma estufa onde o indivíduo plantaria canábis ilegalmente.
Segundo a mesma publicação, a acusação do Ministério Público (MP) é clara quanto às agressões de que a mãe e a ex-namorada do arguido foram vítimas, às suas mãos. Os maus tratos aconteceriam quando o indivíduo se encontrava descompensado.
Um dos episódios mais graves, de acordo com o Notícias de Aveiro, teve como vítima a mãe, uma pessoa com fragilizada e com limitações físicas. Na sequência das agressões, acusa o MP, a mulher, com medo, terá urinado e defecado no compartimento da casa onde as mesmas ocorreram, tendo de seguida o filho arremessado as fezes contra si. O arguido, em tribunal, garantiu não se lembrar do episódio.
Ao coletivo de juízes, no entanto, o homem garantiu estar mais estável atualmente, tendo sido submetido a tratamento na cadeia, onde tem estado em prisão preventiva.
S.F.

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