NO CONCELHO

Município à caça de financiamento para obras em Soza, Ponte de Vagos e Gafanha da Boa Hora

Investimentos previstos na área da saúde, na ordem dos 2,2 milhões de euros, carecem de apoios de fundos comunitários

A Câmara de Vagos tem em curso três candidaturas a fundos comunitários, de forma a conseguir financiamento para obras na área da saúde em três freguesias do concelho: Soza, Ponte de Vagos e Gafanha da Boa Hora. A informação foi prestada, na última Assembleia Municipal, por Paulo Sousa, presidente da Câmara em exercício. No total, os três investimentos rondam os 2,2 milhões de euros, sendo o mais avultado destinado à ampliação da Unidade de Saúde Familiar da Ponte de Vagos, cujo montante necessário para a obra ascende aos 1,5 milhões.
Questionado por deputados municipais sobre o ponto de situação da empreitada de requalificação do centro de Saúde de Soza, Paulo Sousa garantiu que a mesma “está prevista” e que a autarquia já fez a candidatura a fundos comunitários. A obra tem um custo previsto de 689 mil euros e o município prevê conseguir comparticipá-la em meio milhão de euros.
Aproveitando a ocasião, Paulo Sousa deixou claro, ainda, que há mais duas candidaturas em curso: “a ampliação da Unidade de Saúde Familiar de Ponte de Vagos, com investimento de 1,5 milhões de euros e fundo disponível de 1,2, do Plano de Recuperação e Resiliência, e a obra no polo da Gafanha da Boa Hora, aqui com um investimento de 52 mil”. Nesse último caso [na foto], é previsto um financiamento de 30 mil euros.
Ainda sem data para conseguir captar os respetivos fundos e para dar início ao arranque das empreitadas, o autarca assumiu que, até lá, “temos de fazer melhoramentos”. “A partir do momento em que a competência da saúde passou para a Câmara, surgiram vários problemas que estamos a tentar resolver”, explicou Paulo Sousa, adiantando que a maior parte das questões está relacionada com a falta de condições dos edifícios, uma vez que “não houve grande manutenção nos últimos anos”. No entender o edil, trata-se de “um mal geral”, semelhante ao que aconteceu com as escolas, “que não tinham investimento suficiente”.
S.F.

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