Investimento materializou-se em 19 projetos, realizados ao longo dos últimos anos e apresentados, no passado dia 17, numa conferência
Os Fundos Europeus Estruturais e de Investimento financiaram, em Vagos, nos últimos anos, 19 projetos, que significaram um investimento global que rondou os 17 milhões de euros. E as obras levadas a cabo foram, a 17 de fevereiro, apresentadas numa conferência, no auditório do Núcleo Empresarial de Vagos, que contou com a presença de Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). No mesmo dia, tiveram lugar as inaugurações da ampliação da Escola Básica da Quintã e da requalificação da Zona Industrial.
“Por norma, os municípios gostam de apresentar aquilo que fazem com os fundos comunitários, seja através de inaugurações, de lançamento de primeiras pedras ou da apresentação de um projeto. Mas, por norma, fazem-no de forma desgarrada. De uma forma tão sistematizada e organizada, é a primeira vez. E isto agrada-me muito”, salientou Isabel Damasceno, depois de lhe ser apresentada a súmula dos projetos.
“Chegados ao fim de um quadro comunitário de apoios, é muito importante prestarmos contas aos nossos cidadãos, justificando assim o trabalho que foi feito ao longo destes últimos anos”, deixou claro, na conferência, Silvério Regalado, presidente da Câmara de Vagos. Segundo o edil, o conjunto de 19 candidaturas aprovadas “não poderia ser feito sem o apoio dos fundos europeus estruturais”.
De entre os vários projetos que conseguiram financiamento destacam-se, por exemplo, a reabilitação que se encontra em curso no Palacete Visconde de Valdemouro, a expansão do Parque Empresarial de Soza, a reabilitação do Bairro Social Dr. Pedro Guimarães ou a criação do Centro de Promoção e Desenvolvimento de Desportos Náuticos e do Centro Náutico e Piscatório da Praia da Vagueira, entre outros.
A construção da pista ciclável de ligação da Zona Industrial de Vagos ao Centro Escolar da Gafanha da Boa Hora e à Praia da Vagueira, ou da via ciclável que liga o centro da vila à Zona Industrial, foram outras das empreitadas financiadas. Houve, ainda, outros investimentos semelhantes noutras zonas do concelho, assim como projetos de âmbito ambiental (como o “GANHA”, que visou o controlo natural da acácia) e cultural (“Cultura 3×4” e “Em Nome do Espírito Santo”).
Escola aumentada
Antes da conferência, a presidente da CCDRC tinha tido a oportunidade de inaugurar duas das obras financiadas. Primeiro, a de requalificação e de ampliação da Escola Básica da Quintã, que custou 1,2 milhões de euros, comparticipados em quase um milhão de euros por fundos comunitários. Depois, a empreitada de requalificação da Zona Industrial de Vagos (na foto), uma obra de 1,7 milhões que foi financiada pelos fundos estruturais em 1,4 milhões de euros, no âmbito da candidatura “Rede Estruturante de Mobilidade Suave Vagos/Norte”.
No caso da escola, a intervenção visou melhorar as condições do interior do estabelecimento de ensino, assim como a beneficiação do espaço exterior. Foram criadas quatro novas salas de aulas, assim como requalificadas outras duas, permitindo aumentar a população escolar em 55 alunos.
S.F.