NO CONCELHO

João Carlos Sarabando apresentou obra no largo da biblioteca

“Vagos, a Gente e a casa Bioclimática” é o novo livro do autor vaguense

“Será que a primazia dada ao fossado Gandarês, nas Terras de Vagos, não terá passado de um ‘Cavalo de Tróia” do Estado Novo para denegrir os princípios bioclimáticos da sua casa?”. Essa e outras questões são levantadas no mais recente livro do autor vaguense João Carlos Sarabando, apresentado, a 9 de julho, no Largo da Biblioteca Municipal João Grave. A obra foi produzida ao abrigo da candidatura “Em nome do Espírito Santo”, que envolve os municípios de Alenquer, Torres Novas e Vagos.

Segundo o autor, o seu mais recente livro é uma obra que “além de explicitar as bases do ‘Bioclimatismo Vaguense’, levanta questões e fundamenta afirmações que ainda hoje são incómodas para a cultura do dominante e provocatórias para a sociedade de consumo”. “Sabemos que Portugal não construiu grandes catedrais góticas, porém, também sabemos que, como poucos países, é rico em igrejas românicas. Também o concelho de Vagos não erigiu grandes casas de senhores e ao Senhor, contudo, será difícil a qualquer município europeu igualá-lo em gentes e casas bioclimáticas”, sublinha João Carlos Sarabando.

A apresentação da obra contou com a presença de Silvério Regalado, presidente da Câmara de Vagos, e de Romeu Vicente, docente da Universidade de Aveiro, que comentou a obra. O momento cultural fez ecoar, ainda, a voz de Carolina Pessoa, que entoou fado, acompanhada à guitarra portuguesa por Armindo Fernandes e à viola por Luís Carlos Santos. Houve tempo, também, para as atuações das vaguenses Catarina Bento e Salomé Neves, ao violino e ao piano, respetivamente.

S.F.

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